sábado, 13 de agosto de 2011

Cuidando da saúde de quem nos dá segurança


Militares das Forças Armadas, policiais e bombeiros civis e militares, agentes penitenciários, guardas municipais… e por que não citar também os vigilantes que cuidam bravamente de seu lar e de sua empresa? Todos são parte de uma categoria única conhecida como Operadores de Segurança.
 
Os operadores de segurança trazem em suas atribuições o dever maior de promover segurança à comunidade (ou ao indivíduo ou ao patrimônio). Para cumprir essa tão nobre missão, estas pessoas se submetem à convivência com situações adversas em ambientes, muitas vezes, hostis (ou preparados para tal a qualquer momento).
 
 
Além disto, arriscando suas próprias vidas, se expõem à violência de forma direta, sofrendo alta cobrança de sua capacidade de trabalho e produtividade e, ainda, a exigência hierárquica das organizações militares, policiais e civis com este fim.
 
Em estudo sobre as condições de trabalho de policiais rodoviários federais, GASPARY et al (2008) frisaram que, durante toda a fase produtiva, o corpo humano sofre alterações decorrentes dos esforços aos quais é submetido e que estas alterações são fortemente influenciadas pelo processo de envelhecimento, que está, geralmente, combinado com o declínio gradativo da capacidade funcional.
 
Porém, as exigências do trabalho não diminuem com o passar dos anos, em especial nas atividades voltadas para a Segurança.
 
A qualidade de vida destes indivíduos e a qualidade do trabalho desenvolvido por eles encontram-se em considerável nível de susceptibilidade em virtude do desequilíbrio da homeostase física e psicológica destes, decorrentes do tipo de trabalho que realizam.
 
Faz-se necessária, no entanto, a preocupação em entender estes processos e uma ação com o intuito de melhorar a qualidade de vida também no âmbito laboral dos operadores de segurança, bem como prevenir os aspectos negativos de um ambiente de trabalho extremamente estressante.
 
Além disso, estimular a reflexão e a conscientização de que abordagens neste sentido interferem não só na vida pessoal/individual do agente, mas também na sua capacidade e qualidade de trabalho, conseqüentemente na sua produtividade, que se traduzirá em resultados para a unidade onde trabalha (ou que representa) e para a comunidade que defende.
 
 
Cuidar da saúde dos operadores de segurança é assegurar a nossa segurança!
 
 
REFERÊNCIAS

"GASPARY, L. T.; SELAU, L. P. R.; AMARAL, F.G. Análise das condições de trabalho da polícia rodoviária federal e sua influência na capacidade para trabalhar. Revista Gestão Industrial. 2008. V 04, n 02, p. 48-64"
 

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