domingo, 4 de março de 2012

Exergames: Atividade Física e Realidade Virtual

EXERGAMES???  

Para quem nunca ouviu falar nisso, colocou o “juízo” para funcionar e tentou decifrar do que se trata pela análise da composição da palavra e supôs tratarem-se de jogos com exercícios... Está indo no caminho certo!

Mas, como seria isto? Que novidade é esta?  
É o que vamos saber agora:


Exergames é o nome dado à classe de videogames que se utilizam da interação física com o usuário como forma de comando de entrada do jogo. Estes proporcionam ao seu usuário o desenvolvimento das habilidades sensoriais e motoras e, para isto, utiliza uma tecnologia de percepção e atuação inovadora na qual os movimentos do jogador são captados e processados de forma que são reproduzidos dentro do jogo, através de mecanismos de realidade virtual e tecnologias de rastreio e atuação.

Fernando Vanderlinde Santos, um dos primeiros pesquisadores da área no Brasil, destaca o fato dos exergames priorizarem a atividade física e afirma categoricamente que “dependendo da interação do praticante podem se tornar sim exercícios físicos”

Estes jogos representam atualmente uma grande novidade na área da reabilitação, da prevenção, da qualidade de vida e na prática de atividade física (competitiva ou não). Representam um grande recurso na abordagem fisioterapêutica atribuído ao grande leque de possibilidades que ele oferece, trazendo benefícios educativos (facilitação da aprendizagem (inclusive motora), aumento da inteligência visual, entre outros), psicomotores (melhora da coordenação e reflexos motores, reconhecimento espacial), à saúde (tratamento de doenças senis,  nos distúrbios de coordenação e equilíbrio, doenças ósteo e neuro-musculares), à públicos específicos (atletas, crianças, idosos, sedentários, entre outros).

É sabido que os videogames estimulam memória, coordenação motora, a visão espacial, reflexos motores, acuidade visual, raciocínio lógico. Portanto, podem ser utilizados como coadjuvantes na preparação de atletas de competição, assim como estimuladores da prática de atividade física não competitiva. Especialmente os exergames vêm sendo aplicados e estudados também com esta finalidade e oferecendo resultados positivos, inclusive por apresentar uma considerável fator motivacional e feedback imediato.

E palavras rebuscadas de lado, é uma coisa boa pra caramba. Tem para todos os gostos e todas as idades e, principalmente, todos os objetivos. Joga a vovó e o netinho; o atleta e o paciente; o sedentário e o ocupado. É possível se condicionar, aprender os fundamentos de alguns esportes, conhecer novas culturas, competir... ou não, ficar mais esperto, perder calorias, se socializar, aprender coisas da escola, descobrir novas aptidões, dentre outras coisas legais. E o melhor de tudo... SE DIVERTINDO!!!









Vamos nessa de Coluna Reta?



REFERÊNCIAS

BOGOST, I.  A Retórica da Exergaming.Georgia Institute of Technology, 2005.

SANTOS, F. V. Videogame na Saúde e Reabilitação. Salto, SP: Schoba, 2010

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